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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Amor Mudo


Amar em silêncio.
É amar em segredo.
É sofrer calada, sem poder gritar
ao mundo, todo seu amor.
São cartas, bilhetes e presentes
engavetados.
Momentos especiais,
não compartilhados.
Lágrimas derramadas
sem ninguém, pra secá-las.
É via de mão única, onde o coração
transita na solidão.
É o beijo tão desejado
e nunca realizado.
E o eu te amo, que não sai da boca
pra fora.
Mas que se tornou eco
dentro do coração.

sábado, 28 de maio de 2011

Faça assim...

Por que só você conseguia me deixar na cama nua, tremula e exausta com corpo molhado de te. Então faça assim...

Quando ver minha porta bata, entre forte, derrube todos os muros faça o que for necessário mais entre em mim.
Me torne seu abrigo, seja meu hospedeiro. Meu protetor, meu fiel escudeiro, meu amor.
Não me dê sua metade, se some inteiramente a mim.
Não fique perdido se encontre aqui. Me faça rir.
Toque minha pele e me arrepie ate o ultimo fio de cabelo.
Marque teu cheiro, me marque como seu território, tatue o meu peito, penetre minha alma. Umedeça o meu corpo por inteiro.
 Transpire em minha cama com teu calor transpiram-te, me impregne com teu suor. Me cubra de te, acabando com  meu frio.
Me envenene, me enlouqueça, quebre o meu juízo, deixe todos os meus sentidos ligados a ti.
Não me visite, entre, more, viva, seja um hospedeiro dentro do meu calor.
Me pegue, me aperte em teus braços, se realize, fantasie em mim todos os seus misteriosos desejos.
Sinta meu sabor, se viciei do meu teor alcoólico e me tome como se eu fosse a tua ultima dose.
Me magnetize como um imã, se grude em mim, não descole, se cole em tudo que á aqui, não queira... só  fique cada vez mais próximo de mim.
Me derrame de beijos, me navegue o corpo, me afogue em teus abraços, me transborde com teu corpo, me transforme num rio de prazer.
Me roube o folego e devolva quando eu estiver prestes a morrer do teu amor.
Delire-me do teu sorriso, se perca dentro do vazio que ar em mim e preencha todos que os espaços que encontrar vazio.
Enlouqueça com meu cheiro, me vire ao avesso, arranhe meu corpo, me dê uma palmadas, apague todo o frio e acenda a chama.
Me enlouqueça, me faça transpirar, liberte o som do meu prazer nos teus ouvidos.
Se privilegie do meu prazer e divida o teu prazer comigo.
Me faça fogo febril. Taque ainda mais gasolina. Me exploda loucamente de gemidos múltiplos.
Derrame teu prazer em mim, me cheire, me beije a boca, sugue meus lábios, percorra a língua no meu corpo, morda meus pedaço, se alimente de mim.
Me toque como musica, dedilhe seus dedos sobre meu corpo. Me toque, me sinta e me escute aos delírios.
Me use como brinquedo, me iluda com teu veneno. Finja que me ama e ser me amar não for mentira, me declare com teu olhar.
Penetre teu olhar no meu para nunca mais eu perder o teu.
Me dispa a roupa quando com ela eu estiver. Me liberte, me rasgue a alma, estralasse meu coração em mil pedaços de emoção. E cole sempre minhas miudezas a ti.
Descubra meu corpo, escale meu seios, deslize em minhas curvas, se delicie dos alpes do meu corpo.
Se encaixe no meu corpo como no quebra cabeça, como se você fosse a ultima peça para perfeição.
Se penalize do meu pecado, me coma com gula, se sinta culpado e aceite o prazer do meu desejo em ti. Devore meu corpo, me apalpe com tuas mãos, se farte e se lambuze de todo o meu mel.
Mate meu latejar de desejos, me torture como no inferno, pulse teu corpo frenético e mim.
Contraia meus músculos, me massageei com teu corpo, me relaxe com teus dedos.
Me deixe por cima, depois roube o controle, me pegue de costas, me penetre de lado, me jogue de quatro, me faça carinho, me beije o pescoço, me puxe os cabelos, me arrepie de ti.
Sinta meu pulsar, veja meus movimentos, acaricie meus sentidos, descubra meus enigmas, aprenda um novo movimento comigo.
Atrite teu corpo ao meu, me tatue os olhos com teu rosto, transpire amor, desejo, sexo. Mate minha sede de fogo, me queime como flor no deserto, sugue meu ar, roube meu oxigênio pra ti e queime mais freneticamente.
Vampirize meu corpo, sugue meus lábios, sinta meu sangue fervendo a cada sugar doce de mim.
Me chamegue por inteiro, me encha de teus mimos, me cruze tuas pernas, me prenda em teus braços.
Me acenda no escuro e no claro reflita meu desejo. Me transe as claras, me abra as pernas, me encontre no ponto mais gostoso de mim.
Me faça de seu utensílio decorativo preenchendo teu espaço vazio. Que me faça tirar o seu folego. Que me faça aguentar o teu corpo. Que te faça cansar, desejar, suspirar, gozar e se viciar do meu pulsar.
Me agrida com teu corpo, me atire na cama cansada, delirante, tremula, ofegante, exausta de ti.
Depois de tudo isso me lave em teu banho de chuva, me pegue no colo, sussurre baixinho, me faça carinho. Me tenha novamente sem pressa. E me faça uma ultima coisa, nunca mais vá embora de mim.
Williane Santos

- Quais seriam as tuas últimas palavras para o amor da tua vida?
Tive saudades tuas a minha vida inteira.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Amor é

Amor não tem garantia mas tem devolução. Pode começar do nada, pode acabar de repente, pode não ter fim. Mas tem sempre o meio. O amor é isso que você está vendo: Hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será.”
Caio F. Abreu

Te amo não diz tudo


O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato".
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.
Texto de Martha Medeiros

Amar


"Se o seu silêncio com alguém,
tiver mais efeito que mil palavras...
É porque você encontrou o coração
certo para se comunicar..."(A.D)
Nunca poupe ninguém do que você realmente é. Se a pessoa realmente te ama, ela que decida se vai querer ser ou não poupada de você. (Willi S.)
Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso.
Falamos à beça de amor. Apesar das nossas singularidades, temos pelo menos esse desejo em comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos nossos fracassos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso abatimento. No momento da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos nos nossos gestos e nos alheios que não é assim que costuma acontecer.
Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre não faz ruído algum.
Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros, embora costumem ser justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.
É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappuccino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. E fala o tempo todo do seu drama com a mesma mágoa. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.
Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação. Difícil amar quando parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.
Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro.
Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando se enreda nos vícios da forma mais grosseira e caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.
Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja o tempo em que o outro mais precise se sentir amado. Para entender, basta abrirmos os olhos para dentro e lembrar das fases em que, por mais que quiséssemos, também não conseguíamos nos amar. A empatia pode ser uma grande aliada do amor.
Texto de Ana Jácomo

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Respeitem o “eu te amo”

                                                              
As pessoas me acusam por banalizar falar “eu te amo”. Entenda uma coisa, eu não banalizo isto. É fato. Como é fato o modo que dizem “ eu te amo” a torto direito sem nenhum por que necessário, assim sem sentir um amor real. Eu digo, falo, grito e já disse muito “eu te amo”. Mas só disse quando eu realmente estava amando. E vou continuar assim. As pessoas não percebem a importância dessas três palavras para quem realmente ama. Elas são as três formulas magicas para aquecer um coração cheio de amor. O que da raiva é que tem muita gente que usa um “eu te amo” barato hoje como se fosse um bom dia qualquer. Pelo amor, seja sincero. Você acha que jogar um “eu te amo” na minha cara realmente basta? Me desculpe quem não acredita no sentir, mas eu nasci assim preciso do sentir na pele, para depois penetrar na alma. Se você não ama, então não diga que ama. O coração das pessoas não são brinquedos lançados ao alto. Se você só gosta, então só diga que gosta. Respeite quem realmente ama. Então se for para banalizar eu banalizo aqueles que dizem um “eu te amo” sem amar. Eu banalizo aqueles que só gostam e não amam, mas saem sussurrando no ouvidos dos outros um “eu te amo sacana”. Eu banalizo aquele que vomita um “eu te amo”, como se amar não fosse nada, como se amar fosse um porre do dia seguinte. Dizer eu te amo sem amar é pirralhi-se, criancice, meninice, cafonice, podri-se, pilantragem de gente cafajeste que não dá valor a nada e a ninguém. E para aqueles que espera ouvir um “eu te amo” meu, tenha paciência. Eu tenho que te amar primeiro pra isso. Melhor, tenho que ter segurança para lhe dizer isso além de te amar. Por que dizer um “eu te amo” verdadeiro é uma tarefa difícil, por isso preciso sentir antes se eu realmente preciso transmitir isto. Se transmitir isso me fara bem.
                                                                                                                                                               
Willi S.