sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Sobre expor e demostrar fragilidades e sentimentos em relacionamentos pessoais cúmplices e profundos.
 
 
 
Só o amor é capaz de acolher a fragilidade. Só o amor é capaz de ser continente. Se você não puder demonstrar o que sente como medo, insegurança, dúvidas, desespero, angustia para quem você ama, vai demonstrar para quem então?

Sobre se expor em ambientes sociais, bom eu... tenho pouquíssima paciência para ambientes sociais, seu verniz, suas máscaras e superficialidades. Não gosto e nem me convencem com sua pompa, boa educação, títulos, demonstrações de força, poder, saber, etc. Sabemos bem que quando a porta do quarto fecha a verdade é outra. Isso não significa que precisamos andar por ai de peito aberto mostrando tudo, claro que não, mas também não precisamos de fazer tanto teatro e sermos tão cínicos. Saúde mental é essa aproximação entre o que somos e o que demonstramos ser.

O mundo é perverso e a natureza humana vil, é preciso cautela sem deixar que a desconfiança nos perverta. É verdade que as pessoas usam o que dissemos e demostramos contra nós e essa é a mais cruel das traições, mas a vilania delas não pode muda nossa verdade. Escolha poucos e bons para aprofundar suas relações, o resto é confete, o resto é pó.

Aprendi que independente do que a gente demonstre as pessoas vão nos julgar, não temos como controlar isso. A única coisa que podemos fazer é sermos fiéis a nós mesmos. Quem realmente importa e se importa sabe quem realmente somos, então... No mais é isso cautela com ardilosos, invejosos e maldosos e muito amor e entrega para a quem interessa.

Andréa Beheregaray

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você lê e sofre. Você lê e sorri. Você lê e engasga. Você lê e tem arrepios. Você lê, e sua vida vai se misturando no que está sendo lido. Caio F. Abreu