domingo, 8 de maio de 2011

Quero Assim


Não me deseje paz, mas também não ache que sou de guerra! Mas paz me parece uma praga que não pega. Me deseje então felicidade e uma vida agitada cheia de emoções radicais. Quero adrenalina. Por que vida mansa cansa e esse sabor de tedio é muito azedo pro meu gosto. Quero uma vida bem vivida, bem acompanhada por um amor gritante, cheio de desejo e defeitos! Quero desvendar segredos. Quero o sabor do quero mais escorregando pela garganta. Quero afeto, quero sorriso, ou melhor, divida uma gargalhada comigo. Porque dividir sofrimento não é mais comigo. E não me sussurre aos ouvidos, pois estou acostumada aos gritos e adoro o falar grave. Não me deseje realeza, nem que eu me case com um velho rico. Que eca! Mais aceito o conforto, a grandeza, o luxo, o fino que é chique de doer. E aquele que ousar a me dizer que não gosta disto é um hipócrita. Digo na cara. Detesto hipócrita medíocre com menines de inhos pequenininhos cheios de firinfifim. Se for para me dar algo, que me de um trevo, um sapo de biscuit, um pé de coelho ou qualquer coisa que traga dinheiro até mesmo um emprego, pois sou vivinha da silva e o trabalho de consegui-lo deixa comigo. Agora se puder me faça um favor, me leva ao delírio que fica no céu. E se o céu não for um deliro bom, então me leva ao inferno. E se o delírio do inferno for melhor que o do céu me deixe lá, tranque-me e jogue a chave fora, pois não vou querer mais voltar.
W.S.

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Você lê e sofre. Você lê e sorri. Você lê e engasga. Você lê e tem arrepios. Você lê, e sua vida vai se misturando no que está sendo lido. Caio F. Abreu