sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não vou Nanda!


- Estar viva? Sumiu do mapa porque? Vamos pra festa?!?
- É não morri... (por educação perguntou) que festa?
- Estaka com Mastruz bora?
- Estou sem dinheiro pra sair. (desculpa esfarrapada)
- Se quiser ir pro S.S tenho como conseguir os ingressos por isso liguei, mas se eu não conseguir agente iria pro forró. Que você acha?
- Hum bom (é bom, mas não tava afim, então um saco)... mas acho que não vai dar, rolou uns pros aqui em casa, acho que não vou poder.
- Porra o que é que estar acontecendo? Você sumiu, não aceita mais sair... vamos deixa de frescuras e coloca aquele vestidinho preto piriguete que você tem e vamos farrear, mês do forró nega.
...
- Tá bom, vou botar a real. Não quero, tô sem coragem e enjoei dessas coisas, tô sem humor, tô chata pra caralho, mas valeu. Beijinho doce.
- Mas é uma vagal mesmo viu, vou ai pra lhe quebrar inteira só por dispensar uma dessa...
- Venha mesmo estou precisando, quem sabe assim tomo vergonha nessa cara de puta e desapego desse drama patético.
...
Juro que quando ela falou do vestido preto eu quase não resistir. Adoro sair com aquele vestido. Será que ela consegue me arrancar do sofá. Tá quase uma missão impossível.

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Você lê e sofre. Você lê e sorri. Você lê e engasga. Você lê e tem arrepios. Você lê, e sua vida vai se misturando no que está sendo lido. Caio F. Abreu