quarta-feira, 8 de junho de 2011

Rotineira

E acordo, lavo o rosto, escovo os dentes e a vezes tomo um café. De calcinha caminho pela casa, do um nó nos cabelos e sento no sofá ligando logo a TV e sempre digo “não passa nada, aff”. Me em caminho ao computador, leio algo inútil ou útil depende do humor, depois vou à cozinha preparo o almoço sempre escutando alguma musica, faço alongamento, acordo a irmã e tomamos café já perto do almoço. Na correria tomo banho, visto a roupa, carrego os olhos do delineador preto e chego ao curso. Sinto frio na aula inteira, mesmo usando a camisa longa xadrez. Tem o professor que adora tirar uma com a minha cara. Ladainhas no intervalo, café ou chimarrão com o amigo Gaúcho. As vezes vou na biblioteca, pegar livros ou estudar, quando não vou a cyber do pai, pra ver besteira, entrar no blog, marca alguma coisa com os amigos, entregar trabalhos(ganhar meus trocados).  Chego em casa jogo a bolsa na mesa, as sandálias deixo de lado e ligo o som bem alto. Deito no chão, sinto um friozinho, jogo as penas na ponta do sofá e canto a musica aos gritos. Ai levando, grito, pulo, giro, danço, brinco e me divirto. Quando canso vou ao chuveiro, preparo um lanche ligeiro, sento na cadeira abro o livro e leio ou estudo ou me perco, às vezes no tedio às vezes no tempo. Passa as horas ou eu ligo ou alguém liga e eu fico rindo dos causos ridículos e rotineiros sendo eles meus ou dos meus amigos. Painho me irrita, me puxa os dedos, eu irrito mainha e acaba todo mundo rindo. Espero a irmã chegar do curso. Vou até o quintal e escalo a escada, fico na beira do telhado, pensado, olhando pro céu, conversando com Rochel, com meu grande amigo imaginário(Deus), pedindo a lua, sentido saudade de alguém, de outros tempos. Volto à sala estudo mais um pouco, me perco nos livros de lazer, escrevo bobagens desfreadas da mente, assisto Jay Leno, Jô, Dois homens e meio, tomo banho de novo, deito na cama como sempre, camiseta e calcinha, rezo, lembro e lembro até cair no meio dos sonhos.
Williane Santos

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Você lê e sofre. Você lê e sorri. Você lê e engasga. Você lê e tem arrepios. Você lê, e sua vida vai se misturando no que está sendo lido. Caio F. Abreu