Você fala e eu me recuso a interromper. Quanto mais eu te escuto, com mais vontade eu fico de ouvir você. De encostar em você. De abrasar, beijar, qualquer coisa onde você esteja e isso me deixa constrangida. Eu sei o que eu não deveria fazer. Mas você não deveria existir, não agora. Ressuscita dos mortos e me dar vontade, me dar querências, sem eu ter pedido nada. Mas agora sinto de que eu só preciso de você me dizendo que amanhã ainda vou te achar no mesmo lugar, se por um acaso eu quiser lhe procurar. E se eu procurar, eu preciso saber se eu não estou sendo invasiva. Por que me dá vontade de lhe pendi um colo, assim meio que já. E você não tem obrigação nenhuma, mais depois de me tirar dos meus dias aqui quietinhos, eu meio que lhe crie um apego do nada, ou por culpa sua. Por que sem querer você acabou trazendo coisas que eu já queria e recusava por ai. E isso tudo é tão contraditório na minha cabeça que por agora você demoraria muito a entender, por que, por mais que eu ousasse a tentar explicar eu não conseguiria ficar sem cair num clichê qualquer, pois eu não lhe tenho como algo comum.
Mas eu lhe quero perto. Não sei por que. Mentindo ou não, eu só sei isso. Lhe quero perto.
Permita-se... Liberte-se... Fico satisfeito em ler tal depoimento... Mesmo!
ResponderExcluirSinceramente,
Jack.