Descobrir que soltar o verbo escrito é bem melhor que ingerir álcool.
E como uma tola cheia de ódio e com orgulho ferido, fui cair na gandaia, sem pestanejar não ligava pra nada, rasguei o estomago com doses duplas e drinks diversos. Quando acordei em casa me vi vazia, sem nada a não ser a dor que o álcool não levou e me deixou cheia de fome. Ingênua queria acreditar que o álcool era um remédio que curava de amor e que gente + festa matava tedio.
O tempo passa, eu mudei, tudo mudou e o sentimento continua o mesmo. Mas não vou fazer o mesmo, cansei não adianta. Agora só faço escrever coisas sem pé nem cabeça. Escrever alivia, é vicio que se pode tomar sempre e se deixar embriagar, que se pode aguentar o porre no dia seguinte e depois vomitar as palavras da alma onde quiser.
Há palavras que por vezes me arrancam lagrimas e por outras me fazem cocegas me fazendo soltar grandes gargalhadas.
O amor não é assim?
Williane Santos
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Você lê e sofre. Você lê e sorri. Você lê e engasga. Você lê e tem arrepios. Você lê, e sua vida vai se misturando no que está sendo lido. Caio F. Abreu