domingo, 3 de julho de 2011

Uma foto é uma imagem para se entender

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca. C.L.

Ele sabia que ela sofria por alguém, mas nunca a questionou. Sabia de cara que ela era de sentir, não invadiu o seu espaço e a deixou respirar. Por aqueles dias ele se sentiu na missão de diminuir uma dor. Disse alguém um dia que a dor sentida é proporcional ao tamanho do amor sentindo. Ele sentia que o amor dela era muito grande. Sabia que não devia tocar na ferida dela e preferiu seguir o seu ritmo a deixando a vontade no seu fingir. A entendia e resolveu aceitar o que ela o oferecia. O seu sentir.

Levou ela a famosa passarela de bares na praia. Junto foi sua câmera e juntos gravaram a beleza do local. Ele a fazia rir, do lado dela ele sentia bem. Ela o fotografava aos montes. Sentaram-se à mesa fizeram um pedido, beberam a vontade. Ele tomou uma decisão contar mais quem ele era. Ela o ouvia, e desejava se apaixonar por ele. Ela não entendia por que não ele, por que não conseguia se apaixonar pelo desconhecido que a fazia bem. Ela lembrava faltava três dias e ele partiria. Ele por um segundo se entristeceu por ter que ir. Ambos riam dos acontecimentos em sua volta, faziam piadas deles mesmo e passaram mais um dia agradável ou ambos se enganando. E a chamou de Anjo.

Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam. C.L.

Willi Santos

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Você lê e sofre. Você lê e sorri. Você lê e engasga. Você lê e tem arrepios. Você lê, e sua vida vai se misturando no que está sendo lido. Caio F. Abreu