Sabe quando lhe vem uma ideia na cabeça que parece ser mais um chamado? Quando bate aquele vento lhe soprando aos ouvidos? Sabe aquelas sensação de que devemos fazer algo naquele momento? Pois então eu tenho muitas sensações assim. Devia seguir mais elas... mas agora não é o caso, depois falo de tais sensações. O caso é que hoje mais uma vez recebi um chamado ou um aviso não sei dizer direito. Era algo que dizia “vá até lá”.
E fui, larguei tudo que fazia e fui. Chegando lá sentei em um dos seus bancos, perto da Graça, me apeguei a ela. Fiquei a conversar aparentemente com ninguém avista dos outros do lado de fora, mas avista de dentro com Deus. E olha quem me aparece. Ele o tal padre Antônio que tem gente que acredita creio eu que nem existe.
- Menina, prazer vê-la aqui mais uma vez. Qual é a queixa dessa vez?
- Engraçado o senhor (em tom de deboche). Mas hoje não tenho nenhuma queixa, quer dizer vim por que alguma coisa me mandou vim aqui. E vim assim, sem muito porque ou com muito porque, não sei entender ou não sei explicar, sei lá.
- kkkkkkkkk menina você é engraçada por de mais. Acho seu pensar divertidíssimo...
- Mais é serio não sei por que estou aqui. E o senhor estar à visita ou faz morada aqui?
- Sim estou à visita. Por vezes tenho um serviço a fazer aqui. Por que a pergunta?
- Porque venho aqui às vezes e não vejo o senhor. Da ultima vez que o vi juro que cheguei a pensar que era uma alma penada ou o próprio Santo Antônio já que falei sobre amor da outra vez. Se não fosse pelo meu amigo como testemunha confirmaria o fato de que sou sensitiva como meu pai ou que definitivamente estou louca e preciso me interna na São Marcelo.
- kkkkkkkkkkkkkkk Santo eu? Será? Que amigo? Huahuahau você é fantástica menina, muito engraçada. Seu espirito por mais que não acredite é muito bom...
- Tá vendo você fala como se me conhecesse já, é muito estranho pra minha cabeça. E o senhor é muito engraçadinho me desculpe o termo, mas não é um padre muito comum ou o que eu esperava de um padre.
- Que bom que não sou igual aos outros padres. (em sussurros) Que eles não me escutem, mas são um bando de chatos (deu uma risadinha e eu balancei a cabeça confirmando). Mais sim você disse que veio aqui porque sentiu que tinha quer vim. Então pense por que será que veio?
- Sei lá estou confusa das ideias, não sei o que entender, o que aceitar, o que estar certo ou errado, como tenho que ser... aff viajei e tagarelei... não tenho ao certo do que faço aqui.
- Hum... interessante (passava a mão no queixo, com uma certa cara de menina louca essa)... acho que sei... é eu sei do porque estar aqui. Veio aqui para conversar comigo.
- Com você, mas porque?
- Hora não questione os propósitos de Deus menina. Você sentiu que precisava vim e eu estou aqui. Você se encontra perdida nas ideias e acho que posso lhe ajudar nisso. Vamos lá me conte suas confusões.
- Proposito de Deus? Concluiu então que ele brincando é fantástico... mas assim no cru, do nada... (ele me olhando com cara de afirmação) tem que ter calma. E não me olhe assim... isso aqui estar parecendo mais uma confissão...
- Se acha que tem tantos pecados assim então vamos ao confeccionaria. (sorrindo ela dizia)
- Engraçado o senhor... apesar que nunca me confessei...
- Nunca? Meu Deus temos que lhe exorcizar e tirar todo o mau do seu corpo.
kkkkkkkkkkkkkk Ambos caímos na gargalhada.
- Tá bom então, apensar do senhor parecer uma pessoa estranha me parece ser confiável... mas tenha calma não sou de vomitar as ideias assim para todo mundo.
- Eu sei criança, mas vamos faça um esforço que tal começamos pelo assunto da outra conversa. Que tal falar sobre o amor?
...
Continua...
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Você lê e sofre. Você lê e sorri. Você lê e engasga. Você lê e tem arrepios. Você lê, e sua vida vai se misturando no que está sendo lido. Caio F. Abreu