quarta-feira, 4 de maio de 2011

Chamada pela maré


Ali na tarde conturbada
Algo me chamava
Algo me dizia
Venha, olhe, sinta
Avistei, me aproximei, sentei
Ali num banco qualquer
Num canto da cidade
Barulhenta, tudo parou
Eu parei e chorei
Avistei, ali a ilha
E chorei, lembranças
Doíam, batia no peito
À vontade, o desejo
De nadar até ti
Mas não sabia se podia
A minha mente conturbada dizia
Pule, nade, coragem
Mas não sabia se podia
Será que eu posso


Williane S.

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Você lê e sofre. Você lê e sorri. Você lê e engasga. Você lê e tem arrepios. Você lê, e sua vida vai se misturando no que está sendo lido. Caio F. Abreu