Ali na tarde conturbada
Algo me chamava
Algo me dizia
Venha, olhe, sinta
Avistei, me aproximei, sentei
Ali num banco qualquer
Num canto da cidade
Barulhenta, tudo parou
Eu parei e chorei
Avistei, ali a ilha
E chorei, lembranças
Doíam, batia no peito
À vontade, o desejo
De nadar até ti
Mas não sabia se podia
A minha mente conturbada dizia
Pule, nade, coragem
Mas não sabia se podia
Será que eu posso
Williane S.
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Você lê e sofre. Você lê e sorri. Você lê e engasga. Você lê e tem arrepios. Você lê, e sua vida vai se misturando no que está sendo lido. Caio F. Abreu