quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Tudo isso dói. Mas eu sei que passa, que se está sendo assim é porque deve ser assim, e virá outro ciclo, depois. Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto:  “Tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?” É o que estou tentando vivenciar. Certo, muitas ilusões dançaram - mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis, becos-sem-saída. Caio F. Abreu
Gostaria de voltar com uma postagem muito melhor que essa. Gostaria que nela estivesse uma conquista para ser dita, uma alegria para ser compartilhada ou qualquer outra coisa melhor do que estar sendo agora. Minha cabeça dói e meu corpo caiu em estado de exaustão.  Eu brigando comigo mesma para não ficar triste nem tão pouco frustrada tentando não lamentar e ser grata pelas outras coisas que conseguir e ganhei sem esforço durante o ano. Resolvi sumir. Ideia que já vinha sendo especulada pela minha mente há muito tempo. Desliguei o telefone e há tempos não visito as redes sociais que já não gosto faz um tempo. Venho sem paciência para certas babaquices. Certas coisas que já quis há um tempo, hoje só me enchem de vazio. Prefiro ficar em casa, no meu canto do meu jeito me enchendo do que gosto. Sem sentir falta de nada de ninguém a não ser do sonho calejado que ainda não conseguir transformar em realidade. Mas não é o fim, muito menos o começo. Estou no meio disso tudo e não vai ser agora que vou parar só por que mais uma vez as coisas não aconteceram exatamente como eu queria. Tudo passa! E que as coisas boas cheguem! Sempre!
Williane Santos

Um comentário:

  1. Entendo-te claramente; por vezes ao derredor parece-nos que o mundo virou plástico. Pessoas, flores, fatos, sorrisos (tudo plástico). É quando recolhemo-nos ao nosso cantinho escuro de forma assustada a fim de que a vida renasça novamente e tudo se torne cor e alegria, mesmo que passageiros.

    Somos fragmentos de uma infinidade de sentimentos e acontecimentos e crer que tudo passa já é um passo vivificante para a alma.

    Sim, acredito piamente: TUDO PASSA.

    Ps.: Vez ou outra (in)felizmente temos que ser egoístas e cuidar apenas de nossa essência! Se o espírito grita, escute-o, trate-o e seja feliz.

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Você lê e sofre. Você lê e sorri. Você lê e engasga. Você lê e tem arrepios. Você lê, e sua vida vai se misturando no que está sendo lido. Caio F. Abreu