Buscou a esbórnia como refugio de tudo que ela não mais tinha. Foi viver uma nova vida sem vida.
Dois meses já havia se passado e ela ali no meio de gente que ela nem reconhecia. Ela dançava em meio a todos na boate moda da cidade, era doses e mais doses de bebidas desconhecidas. Bebia e não se importava com o que poderia acontecer o álcool não ameaçava derruba-la e ela bebia mais e mais. No meio das luzes mexia o corpo e se deslizava em outros. A fumaça a consumia e a fazia esquecer do mundo, a fazia esquecer dele.
Senti que podia. Fora feita para libertar. Libertar era uma palavra imensa, cheia de mistérios e dores. C. L.
Willi Santos
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Você lê e sofre. Você lê e sorri. Você lê e engasga. Você lê e tem arrepios. Você lê, e sua vida vai se misturando no que está sendo lido. Caio F. Abreu